As Artes Visuais devem ser concebidas como uma linguagem que
tem estrutura e características próprias, cuja aprendizagem, no âmbito prático e reflexivo,
se dá por meio da articulação dos seguintes aspectos:
• fazer artístico — centrado na exploração, expressão e
comunicação de produção de trabalhos de arte por meio de
práticas artísticas, propiciando o desenvolvimento de um
percurso de criação pessoal;
• apreciação — percepção do sentido que o objeto propõe,
articulando-o tanto aos elementos da linguagem visual quanto
aos materiais e suportes utilizados, visando desenvolver, por
meio da observação e da fruição24, a capacidade de construção
de sentido, reconhecimento, análise e identificação de obras
de arte e de seus produtores;
• reflexão — considerado tanto no fazer artístico como na
apreciação, é um pensar sobre todos os conteúdos do objeto
artístico que se manifesta em sala, compartilhando perguntas
e afirmações que a criança realiza instigada pelo professor e no
contato com suas próprias produções e as dos artistas.
O desenvolvimento da imaginação criadora, da expressão, da
sensibilidade e das capacidades estéticas das crianças poderão ocorrer no fazer
artístico, assim como no contato com a produção de arte presente nos museus,
igrejas, livros, reproduções, revistas, gibis, vídeos, CD-ROM, ateliês de artistas
e artesãos regionais, feiras de objetos, espaços urbanos etc. O desenvolvimento
da capacidade artística e criativa deve estar apoiado, também, na prática reflexiva
das crianças ao aprender, que articula a ação, a percepção, a sensibilidade, a
cognição e a imaginação.
Os seminários dos alunos da Faculdade Baggozzi foram repletos de imaginação!
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